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quarta-feira, 26 de setembro de 2007

:: O Gestor e o Político ::

Não sei como ficará o quadro sucessório para as eleições de 2008 aqui no município, até agora tenho escutado coisas do tipo “O Fulano de tal, tem mais chances de tirar o Alex, o Ciclano não pode participar porque...” e por ai vai.

Mas até o momento não escutei de ninguém, veja bem de ninguém, propostas para melhorias de nossa cidade. Acredito que o melhor candidato é aquele que tem propostas, mas que sejam realistas e que possam ser implementadas, e atendam as necessidades de nossos munícipes.

Hoje precisamos de gestor para administrar uma cidade, mesmo ele tendo que passar pelo crivo político das urnas. Existe muita coisa a ser mudada, precisamos pensar em gerar renda e emprego, em nossa cidade, precisamos acabar com a idéia de que aqui é bom para descansar, por que, antes disso, aqui tem que ser bom para trabalhar, senão continuaremos a enriquecer uma única empresa e um único patrão.

Lendo o livro “Evolução do meio urbano(Tatiana Souto Maior de Oliveira) comprovo esta tese, pois na introdução já se percebe isso: “Os municípios brasileiros, após a descentralização administrativa pela constituição de 1988 e institucionalizada pelo Plano Diretor de Reforma do Estado de 1995, deparam-se com a necessidade de se estruturar para gerir o meio urbano...”.

“... Como conseqüência da alteração das cidades e de suas demandas, os modelos de gestão já não se adaptam mais. É possível perceber a deficiência dos órgãos municipais em lidar com a gestão do meio urbano, seja pelo novo contexto das cidades, seja pela falta de preparo dos gestores...”.

Então, é bom os candidatos ficarem com as barbas de molho, porque o candidato de hoje, para se eleger, precisará ter um mínimo de competência gerencial, além do carisma é claro, senão o voto não estará garantido.

Kadú Schwartzhaupt

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