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sábado, 29 de setembro de 2007

:: Ganhe sem lutar ::

O texto que segue é o terceiro post, de um total de 13 (treze). Sun Tzu (A Arte da Guerra).

03 - Ganhe sem Lutar

Sun Tzu disse:

Geralmente, a melhor coisa que pode acontecer na guerra é tomar, completo e intacto, o país do inimigo; danifica-lo é pior do que isso. Capturar todo o exército de um inimigo é melhor do que destruí-lo; capturar intacto um regimento, uma companhia ou uma brigada de cinco homens é melhor do que aniquilá-los. Portanto, obter cem vitórias em cem batalhas não representa o apogeu da perícia. Subjugar o inimigo sem lutar é a excelência suprema.
Dessa forma, a melhor política na guerra é:

1 - Atacar a estratégia do inimigo.
2 - A segunda melhor é romper suas alianças através de meios diplomáticos.
3 - Logo em seguida, o método mais eficaz é atacar seu exército no próprio campo de guerra.
4 - A pior política é atacar cidades cercadas por muros.
5- Atacar cidades é o último recurso quando não há alternativa.

São necessários pelo menos três meses para aprontar couraças e abrigos móveis, e preparar as armas e os equipamentos necessários. Leva-se pelo menos mais três meses para construir acessos diante das muralhas. O general que for capaz de controlar sua impaciência mandará suas tropas escalarem os muros como se fossem formigas, e o resultado será a morte de um terço deles, enquanto a cidade permanecerá intocada. Esta é a calamidade que é inerente ao ataque de cidades cercadas por muros.

Por isso, conquiste o exército do inimigo sem lutar. Os chefes habilidosos tomam posse das cidades do inimigo sem submete-las a cerco e derrotam o reinado sem realizar operações prolongadas.*

Seu objetivo deve ser o de deixar tudo intacto usando a superioridade estratégica. Assim, não se perderão soldados e seu triunfo será completo. Esta é a arte de atacar usando estratagemas.

Para conquistar um exército sem lutar, tem que se empenhar em descobrir uma estratégia, sem que haja confrontos. Usando uma abordagem indireta, as chances são bem maiores de adquirir adeptos no comando inimigo, porque normalmente a luta ocorre de forma psicológica, onde o que pensa que já está perdido, pode acabar poupando as vidas de seus comandados aceitando um acordo de ocupação.

Texto retirado do livro:
A Arte da Guerra para gerentes (Gerald A. Michaelson)

Kadú Schwartzhaupt

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